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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35(2022): 1-9, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CVEPROD, SES-SP | ID: biblio-1417014

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos: Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados: Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão: Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.


Subject(s)
Women , Marriage , Logistic Models , Age Groups
2.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0310345, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374043

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.


Resumen Objetivo Analizar la vulnerabilidad al vivenciar un embarazo no intencional entre mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud y los aspectos asociados. Métodos Estudio transversal con 470 mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud de la Coordinación Regional de Salud Este del municipio de São Paulo. Los datos se recopilaron a través de entrevistas y se utilizó la regresión logística múltiple para el análisis de los aspectos asociados. Resultados Aproximadamente la mitad de las mujeres se mostró vulnerable a vivir un embarazo no intencional (48,3 %). Mujeres en el grupo de edad de los 25 a los 34 años tuvieron más posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres en el grupo de edad de los 18 a los 24 años (OR=2,0; IC95 % 1,2-3,4). Lo mismo se ha observado en relación con las mujeres de 35 años o más (OR=9,7; IC95 % 5,3-17,6). Las mujeres en unión de hecho tuvieron menos posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional en comparación con las mujeres solteras (OR=0,4; IC95 % 0,3-0,7). Las mujeres que no planificaron el embarazo anterior tuvieron más posibilidades de estar vulnerables a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres que planificaron el embarazo anterior (OR=2,5; IC95 % 1,2-5,1), a diferencia de las mujeres que nunca habían quedado embarazadas (OR=0,4; IC95 % 0,2-0,7). Conclusión Una parte significativa de las mujeres estaba vulnerable a vivir un embarazo no intencional. Los aspectos asociados a la vivencia de un embarazo no intencional fueron la edad, no tener una unión de hecho y no haber planificado el último embarazo.


Abstract Objective To analyze the vulnerability to experience an unintentional pregnancy among women users of Primary Care Centers and the associated aspects. Methods A cross-sectional study with a total of 470 women users of Primary Care Centers of the East Health Supervision Department from the city of Sao Paulo. Data were collected through interviews and multiple logistic regression was used to analyze the associated aspects. Results Approximately half of the women were found to be vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy (48.3%). Women aged 25 to 34 years old were more likely to be vulnerable to unintentional pregnancy compared to women aged 18 to 24 years old (OR=2.0; 95%CI 1.2-3.4), the same observed for women aged 35 years old or older (OR=9.7; 95%CI 5.3-17.6). Women in a stable relationship were less likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to single women (OR=0.4; 95%CI 0.3-0.7). Women who did not plan a previous pregnancy were more likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to women who planned a previous pregnancy (OR=2.5; 95%CI 1.2-5.1), unlike women who never got pregnant (OR=0.4; 95%CI 0.2-0.7). Conclusion A significant portion of women was vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy. The aspects associated with experiencing this pregnancy were age, not being in a stable relationship and not having planned the last pregnancy.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Pregnancy, Unwanted , Unified Health System , Health Vulnerability , Health Centers , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Contraception , Reproductive Health , Social Factors
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(supl.2): 3671-3682, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-ISPROD, SES-SP | ID: biblio-1428961

ABSTRACT

Pouco se sabe sobre o uso da anticoncepção de emergência entre mulheres de diferentes regiões do país. Este estudo analisou o uso da anticoncepção de emergência e os aspectos associados, bem como o uso de métodos contraceptivos antes e após. Trata-se de estudo transversal, conduzido com 2.051 mulheres de 18-49 anos, usuárias de 76 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo-SP, Aracaju-SE e Cuiabá-MT. Os aspectos associados ao uso da anticoncepção de emergência foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Mais da metade das mulheres relatou já ter usado a anticoncepção de emergência (56,7%). Ter alta escolaridade, ser de grupo socioeconômico mais favorecido, ter trabalho remunerado e ter tido quatro ou mais parceiros sexuais associou-se com uso de anticoncepção de emergência. Ter 35 anos de idade ou mais e estar em união estável associou-se negativamente. Da última vez que usaram a anticoncepção de emergência, 53,2% usavam outro método, sendo preservativo masculino e pílula oral os mais frequentes. Das que não usavam método, metade adotou método regular após o uso (51,7%). Conclui-se que a anticoncepção de emergência é amplamente utilizada e parece não contribuir para interrupção do método contraceptivo de uso regular


Subject(s)
Contraception, Postcoital , Reproductive Health , Women's Health , Family Development Planning
4.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3328, 2020. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1126987

ABSTRACT

Objective: to analyze the use of contraceptive methods and the intention to become pregnant among women attending the Brazilian Unified Health System. Method: a cross-sectional study conducted with 688 women aged 18-49 years old, attending the Family Health Strategy Facilities in the eastern part of the city of São Paulo, Brazil, who were awaiting medical or nursing consultation. Data were obtained through interviews with a structured instrument, allocated in tablets. The analysis was conducted with "strong desire to avoid pregnancy" as the dependent variable. Chi-square and multiple logistic regression were used, calculated in Stata 14.2. Results: 56.5% used some contraceptive method, covariates of the strong desire to avoid pregnancy were marital status (OR=0.49; CI95%=0.33-0.74), parity - two and more children (OR=15.9; IC95%=4.29-59.1); and pregnancy planning - planned (OR=0.69; IC95%=0.73-0.94) and ambivalent (OR=2.94; IC95%=1.30-3.83). There was no statistical difference between the strong desire to avoid pregnancy and the type of contraceptive used. Conclusion: women with a strong desire to avoid pregnancy used basically the same types of contraceptive methods as women in general, which shows that they have not been supported to achieve their reproductive preferences.


Objetivo: analisar o uso de métodos contraceptivos e intencionalidade de engravidar entre mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde. Método: estudo transversal conduzido com 688 mulheres de 18-49 anos de idade, usuárias de Unidades Estratégia Saúde da Família da zona Leste da cidade de São Paulo, Brasil, que aguardavam consulta médica ou de enfermagem. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com instrumento estruturado, alocado em tablets. A análise foi conduzida tendo como variável dependente "forte desejo de evitar a gravidez". Utilizou-se qui-quadrado e regressão logística múltipla, calculados no Stata 14.2. Resultados: 56,5% usaram algum método contraceptivo; covariáveis do forte desejo de evitar a gravidez: estado civil (OR= 0,49; IC 95% = 0,33-0,74), paridade - dois e mais filhos (OR = 15,9; IC95% = 4,29- 59,1); e planejamento da gravidez - planejado (OR = 0,69; IC95% = 0,73-0,94) e ambivalente (OR = 2,94; IC95% = 1,30-3,83). Não houve diferença estatística entre o forte desejo de evitar a gravidez e o tipo de contraceptivo utilizado. Conclusão: As mulheres com forte desejo de evitar a gravidez usavam basicamente os mesmos tipos de métodos contraceptivos que as mulheres em geral, o que mostra que elas não foram apoiadas para alcançar suas preferências reprodutivas.


Objetivo: analizar el uso de métodos anticonceptivos y la intencionalidad de embarazo entre las mujeres que usan el Sistema Público de Salud Brasileño, SUS. Método: estudio transversal realizado con 688 mujeres de entre 18 y 49 años, usuarias de las Unidades de Estrategia de Salud Familiar en la zona este de la ciudad de São Paulo, Brasil, que esperaban por su cita médica o de enfermería. Datos obtenidos a través de entrevistas con un instrumento estructurado, cargado en tablets. El análisis se realizó con el "fuerte deseo de evitar el embarazo" como variable dependiente. Se utilizó regresión logística múltiple y prueba de chi-cuadrado, calculadas en Stata 14.2. Resultados: 56,5% utilizaba algún método anticonceptivo; 56.5% utilizó algún método anticonceptivo, covariables del fuerte deseo de evitar el embarazo: estado civil (OR= 0.49; IC 95% = 0.33-0.74), paridad - dos y más niños (OR = 15 , 9; IC 95% = 4.29-59.1); y planificación del embarazo: planeado (OR = 0,69; IC 95% = 0,73-0,94) y ambivalente (OR = 2,94; IC 95% = 1,30-3,83). No hubo diferencia estadística entre el fuerte deseo de evitar el embarazo y el tipo de anticonceptivo utilizado. Conclusión: las mujeres con un fuerte deseo de evitar el embarazo utilizaron básicamente los mismos tipos de métodos anticonceptivos que las mujeres en general, lo que demuestra que no recibieron apoyo para lograr sus preferencias reproductivas.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Primary Health Care , Nursing , Contraception , Contraception Behavior , Contraceptive Agents , Intention
5.
Rev. bras. enferm ; 72(supl.3): 17-24, 2019. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1057711

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify determinants of preconception preparation among women with planned pregnancies. Method: A cross-sectional study with a probabilistic sample of 264 women between 18 and 49 years of age who had or were undergoing planned pregnancies, and were users of two School Health Centers in the city of São Paulo. Analysis was conducted through univariate and multiple logistic regression of three variable blocks: 1) social and demographic characteristics; 2) sexual and reproductive characteristics; 3) preexisting health conditions. Results: Women with higher education, belonging to economic groups A and B, and older women with infertility were more likely to perform preconception training. Conclusion: Preconception care has a strong social determination, as women with more favorable social profiles are more likely to perform it. Experience with infertility is also instrumental in the likelihood of preconception care.


RESUMEN Objetivo: Analizar los determinantes de la realización de la preparación preconcepcional entre mujeres con embarazo planificado. Método: Estudio transversal con muestra probabilística de 264 mujeres de 18 a 49 años con embarazo planificado, usuarias de dos Centros de Salud Escuela de la ciudad de São Paulo. Análisis conducido por medio de regresión logística univariada y múltiple en tres bloques: 1) características sociales y demográficas; 2) características sexuales y reproductivas; 3) condiciones de salud preexistentes. Resultados: Las mujeres de más alta escolaridad, de los grupos económicos A y B, más viejas y con cuadro de infertilidad tuvieron mayor probabilidad de realizar la preparación preconcepcional. Conclusión: La realización de la preparación preconcepcional tiene fuerte determinación social, pues las mujeres con perfiles sociales más favorables presentan mayor probabilidad de realizarlo. La experiencia de infertilidad también fue determinante para su realización.


RESUMO Objetivo: Analisar os determinantes da realização do preparo pré-concepcional entre mulheres com gravidez planejada. Método: Estudo transversal com amostra probabilística de 264 mulheres de 18 a 49 anos de idade com gravidez atual ou anterior planejada, usuárias de dois Centros de Saúde Escola da cidade de São Paulo. Análise conduzida por meio de regressão logística univariada e múltipla em três blocos: 1) características sociais e demográficas; 2) características sexuais e reprodutivas; 3) condições de saúde preexistentes. Resultados: Mulheres de mais alta escolaridade, dos grupos econômicos A e B, mais velhas e com quadro de infertilidade tiveram maior chance de realizar o preparo pré-concepcional. Conclusão: A realização do preparo pré-concepcional tem forte determinação social, pois mulheres com perfis sociais mais favoráveis apresentam maior chance de realizá-lo. Experiência de infertilidade também foi determinante para sua realização.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Preconception Care , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Educational Status , Family Planning Services , Middle Aged
6.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(2): 208-216, tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-785773

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE The objective of this study is to assess preconception health behaviors among Brazilian women, and analyze the effect of pregnancy planning status in carrying out preconception measures. METHOD This is a cross-sectional quantitative study conducted with 807 women, of whom 649 had a planned or ambivalent pregnancy. Preconception health behaviors were assessed by the Brazilian version of the London Measure of Unplanned Pregnancy. RESULTS Preconception health behaviors were performed by only 15.9% of women. Among those who planned their pregnancy, less than half completed a health measure (47.0%); the most common was seeking medical assistance and improving the diet. Multiple logistic regression analysis showed a strong association between the preconception health behaviors and a planned pregnancy (adjusted OR = 16.77; 95% CI: 9.47-29.81). Age over 30 years, paid work, and the time interval between menarche and first sexual intercourse were also associated with completing preconception measures CONCLUSION The low frequency of preconception health measures, even among women who planned their pregnancy, indicates the urgency of including preconception care on the agenda of public health policies in Brazil.


OBJETIVO Medir la realización de la preparación pre concepcional, describir las medidas adoptadas como preparación pre concepcional y analizar el efecto de la planificación del embarazo en la preparación pre concepcional. MÉTODO Estudio cuantitativo, del tipo transversal, conducido con 807 mujeres, de las cuales 649 tenían embarazo planificado o ambivalente. La preparación pre concepcional fue medida mediante el London Measure of Unplanned Pregnancy , versión Brasil. RESULTADOS La preparación pre concepcional fue realizada por solo el 15,9% de las mujeres. Entre las que planificaron el embarazo, menos de la mitad realizó alguna preparación (47,0%), siendo las más frecuentes haber buscado asistencia médica y cambios en la alimentación. El análisis de regresión logística múltiple mostró fuerte asociación entre la realización de la preparación pre concepcional y la planificación del embarazo (ORajustado=16,77; IC95% 9,47-29,81). La edad superior a 30 años, el trabajo remunerado y el intervalo de tiempo entre la menarca y la primera relación sexual también estuvieron asociados con la realización de la preparación pre concepcional. CONCLUSIÓN La baja frecuencia de realización de preparación pre concepcional, aun entre mujeres con embarazo planificado, señala la urgencia de incluirse el cuidado pre concepcional en la agenda de políticas públicas de salud.


Resumo OBJETIVO Mensurar a realização do preparo pré-concepcional, descrever as medidas adotadas como preparo pré-concepcional e analisar o efeito do planejamento da gravidez na realização do preparo pré-concepcional. MÉTODO: Estudo quantitativo, do tipo transversal, conduzido com 807 mulheres, das quais 649 tinham gravidez planejada ou ambivalente. O preparo pré-concepcional foi mensurado a partir do London Measure of Unplanned Pregnancy , versão Brasil. RESULTADOS: O preparo pré-concepcional foi realizado por apenas 15,9% das mulheres. Dentre as que planejaram a gravidez, menos da metade realizou algum preparo (47,0%), sendo os mais frequentes ter procurado assistência médica e mudanças na alimentação. Análise de regressão logística múltipla mostrou forte associação entre a realização do preparo pré-concepcional e o planejamento da gravidez (ORajustado=16,77; IC95% 9,47-29,81). A idade acima de 30 anos, o trabalho remunerado e o intervalo de tempo entre a menarca e a primeira relação sexual também estiveram associados à realização do preparo pré-concepcional. CONCLUSÃO: A baixa frequência de realização de preparo pré-concepcional, mesmo entre mulheres com gravidez planejada, indica a urgência de se incluir o cuidado pré-concepcional na agenda de políticas públicas de saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Family Planning Services/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Preconception Care
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